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Mostrando postagens de junho, 2017

Filosofia da Educação (ARANHA, 2006)

Desde muito cedo, escutamos que estudando poderíamos crescer na vida e ganhar muito dinheiro. A crença otimista da escola como “instrumento de equalização”, ou seja, como meio de tornar iguais as chances para indivíduos que pertencem a classes diferentes, também atraiu muitos teóricos da educação.  Durante as décadas de 60 e 70 do século passado, diversos intelectuais franceses (oriundos principalmente das ciências sociais) chegaram praticamente na mesma conclusão: a ideia da função equalizadora da escola era ingênua, porque, em vez de democratizar, a escola reproduz as diferenças sociais, perpetua o status quo e, por isso, é um instituição altamente discriminatória e repressiva. Alguns autores: BOURDIEU E PASSERON: A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA ALTHUSSER: A ESCOLA COMO APARELHO IDEOLÓGICO DO ESTADO BAUDELOT E ESTABLET: A ESCOLA DUALISTA Fonte:  FICHAMENTO capítulo 15 do livro Filosofia da Educação (ARANHA, 2006) BIBLIOGRAFIA ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia...

Teoria crítico reprodutivista

No final da década de 70, surge no cenário educacional um corpo de teorias, aqui denominadas crítico reprodutivistas, mas também conhecidas como pessimismo pedagógico ou pessimismo ingênuo na Educação. Têm como baliza a percepção de que a Educação, ao contrário do que pensam as teorias não críticas, sempre reproduz o sistema social onde se insere, sempre reproduz as desigualdades sociais. Fonte:  Artigo replicado da autora Ausônia F. Donato